2.6.12

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As desilusões vêm sempre, infelizmente, de quem menos esperamos. E tu, magoaste-me. Tu a quem eu chamava de melhor amigo. Não é que eu nunca tenha errado, mas o que tu fizeste não se faz a ninguém. Talvez a alguém, mas não a mim. Não a quem sorrias mostrando amizade, a quem estendias a mão para tudo. Não quero, de modo algum, fazer falsos juízos de valor, e sei que não os estou a fazer. Diz-me, porquê? O que ganhaste com tudo isso? Conseguiste guardar dentro de ti algo tão cruel durante mais de seis meses. Preferiste esconder. Ignorar as consequências. Aproveitar-te. Usar. Tudo verbos que me dão a volta ao estômago. Ainda para mais, quando sei que foram conjugados por ti. E agora vejo que, secalhar, só provaste o que és. E dói. Dói muito. Como pude eu achar que te conhecia? 

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