10.2.12

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É, eu não sei. O tempo não me trouxe o vento do esquecimento. Nem uma brisa. E tu continuas aqui, intacta. No meu coração e na minha alma. És, independentemente do que eu sou para ti, uma estrela do meu céu. Como já o sabes, eras a mais brilhante. E como eu era feliz. Mas o brilho.. Oh, esse desvaneceu-se com o tempo após o nosso desentendimento e tu quiseste apagar-te de vez. O tempo, esse estúpido. Levou-te o brilho mas deixou-te aqui, de outra forma. Da forma mais dolorosa. Deixou-te distante e despercebida da minha vida. Deixou-te mas eu não te consigo deixar desprender de mim. Não consigo ver-te voar para longe dos meus sentimentos. Contudo, tenho de ser capaz. Tenho de, como tu, seguir. Até porque, pelo que entendo, já te habituaste e na tua vida é suportável a minha ausência. Há uns tempos, enfrentei o medo por ti e tive a coragem que nem eu própria pensaria ter. Fiz o impensável para puder estar junto de ti na tua noite. E valeu a pena. A loucura de que jamais me arrependerei, foi por ti. Oh, agora tenho pena que não seja amiga do desapego e que, ainda, seja cúmplice das lágrimas escondidas. Dizem que a esperança é a última a morrer, mas a minha parece que se deixou capturar pelo tempo. É, eu tenho saudades mas um coração não pode trabalhar por dois e eu não posso lutar sozinha pela réstia do que um dia fomos. Tu vais ser feliz estrelinha, eu sei. Beijinho no coração, Carolina.

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