21.7.12

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E voltou a doer. Aquela ferida que outrora sangrava como nenhuma outra. Conheço-a e por isso sei distingui-la de outra lesão. Aliás, não encontro coisa semelhante da mesma natureza em mim. Essa dor torna-se pontiaguda quando a tua imagem surge. Na minha mente. Nos meus sonhos. E cada vez que passa, há alguma coisa diferente. Não é que eu não te conheça, mas há dias em que o teu engenho me consegue surpreender. Nem sempre pela positiva, é certo. Apesar disso e de saber que és incerto, existe algo que eu vejo sempre da mesma forma e do mesmo feitio. Oh, o sentimento. Talvez agora eu consiga compreender que é ele mesmo quem atenua o tormento quando este me leva até ao chão frio e agoniante. Chão que além de frio se torna molhado ao reunir as minhas lágrimas. Mas nem assim o arrependimento é meu amigo. Jamais. E sabes porquê? Não é de mim deitar ao padecimento o que antes me fizera tão feliz. Antes esse que eu pretendo, e quero, transportar para o futuro. Aquele em que sempre acreditámos. Sim, hoje eu sei: o verbo amar e o verbo perdoar andam sempre de mãos dadas. Tal como as nossas.

11 comentários:

  1. obrigada princesa, mas não está a ser mesmo nada fácil e parece que aos poucos e poucos todas as memórias e tudo o que estava relacionado com as mesmas se vai desvanecendo...

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  2. Gostamos muito do teu blog, passa pelo nosso. Seguimos (;

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  3. andam sempre de mãos dadas mesmo, e se não andarem nenhum coração consegue viver pleno e feliz...

    adorei!:)

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  4. nunca me senti tão abatida, eles fazem-me tanta falta :'( e de vez em quando recordo-me de certos momentos na minha infância, ate simples birras e fico com uma culpa gigante. só me apetece abraca-los!

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